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Sexta-feira, 25 de Julho de 2008

Lindo...

 

Kubica vs.Massa - Japão 2007

 

visto no 31.

publicado por esquisito às 15:34

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Sexta-feira, 18 de Julho de 2008

Juro que vale a pena!

São 20 minutos, mas vale a pena ver, e pensar nisto. E depois, cada um faz a sua parte. Senão não vale a pena...

 

publicado por esquisito às 18:18

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Quarta-feira, 9 de Julho de 2008

Perspectivas de futuro

Por algum motivo, a minha namorada não gosta quando o meu telemóvel está assim:

publicado por esquisito às 16:06

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Quinta-feira, 3 de Julho de 2008

No fim do email...

Pedro Tochas - o palhaço escultor

 

Nunca aqui falei do Pedro Tochas, mas hei-de falar, e de explicar porque ir a um espectáculo dele é das melhores terapias que existe... Mas entretanto leiam aquilo que o Pedro escreveu no final da sua mais recente newsletter, geralmente intitulada "pensamento no fim do email", mas desta vez era "revolta no fim do email". Aqui fica então a revolta, publicada com a devida autorização:

 

"Duas coisas que podes não saber sobre mim:

Primeiro, adoro a minha profissão.
Para mim o que faço nem é um trabalho, é aquilo para que eu nasci.
Fazer espectáculos e poder transmitir a minha visão do mundo dá-me um prazer imenso.
Se já viste algum espectáculo meu, sabes do que falo.

Segundo, detesto injustiças.
Sempre que acho que uma coisa não é justa só me apetece intervir, o que já me levou a situações estranhas.

Agora quando há injustiça em relação ao meu trabalho... à coisa que eu tanto gosto e que me define como pessoa... Fico doido!!!

Aconteceu uma situação que me deixou assim.

O espectáculo em Pombal foi cancelado.
Até aí nada de novo, não foi a primeira vez, nem será a última.
A razão do cancelamento é que me deixou de boca aberta.

Em 2007 quando estreei o "Já Tenho Idade Para Ter Juízo", resolvi que queria fazer uma tournée nacional em 2008, mais um sonho meu.

Em Janeiro comecei a trabalhar nessa tournée, durante 3 semanas liguei para montes de teatros e tentei marcar datas.
Não foi fácil descobrir que o meu trabalho não é aceite por algumas das salas de teatro em Portugal.
Mas os programadores estão no seu direito de achar que o meu trabalho não está ao nível das coisas de “qualidade” que levam às suas salas.
Ao fim dessas três semanas lá consegui reunir 12 salas prontas a aceitar o meu trabalho, se calhar porque os seus critérios são mais flexíveis.

Fiquei ultra contente: 12 salas, 14 espectáculos.
Afinal ainda há esperança para um artista português independente.

Chegamos a Junho de 2008, altura em que estava a afinar a promoção dos espectáculos com a produção das salas de Teatro, quando acordo mais uma vez para a triste realidade portuguesa.

Recebo um telefonema da Câmara Municipal de Pombal em que me informavam que tinham marcado outro espectáculo para o mesmo dia que o meu.

Ao que respondi: "Mas eu marquei em Janeiro e nessa altura não havia nada marcado."

Resposta: "Houve um erro e uma pessoa marcou para o mesmo dia que o seu, vamos ter mudar o seu dia."

Eu respondi que não podia mudar o dia e que como o tinha marcado primeiro, era eu que tinha direito à data.

Disseram-me que não dava porque era um evento patrocinado pela Igreja e que esta já o tinha anunciado.

Ao que eu respondi que também já tinha anunciado o meu espectáculo e que o tal até já constava no contrato com o patrocinador da tournée.

Resposta: "Temos pena, mas vamos dar o dia ao evento patrocinado pela Igreja, o seu espectáculo fica cancelado."

Eu ainda tentei mostrar que a decisão deles não tinha lógica, uma vez que o erro tinha sido em relação à segunda marcação e não à minha, logo esta é que tinha que ser adiada.
Mas nada os fez mudar o evento... patrocinado pela Igreja.

Curiosamente, do lado da Câmara Municipal nunca foi falado em qualquer compensação financeira pelo erro, que para mim devia sair do ordenado de quem o cometeu, assim para a próxima tinha mais atenção.

O erro gerou uma situação em que alguém fica prejudicado:

Por um lado temos uma pessoa que marcou com antecedência e que durante as cheias em Pombal alterou a data do seu espectáculo, a pedido da Câmara Municipal, sem causar o mínimo problema…mas que não passa de um comediante, um artista de rua... de um palhaço.
Por outro, temos um evento patrocinado pela igreja, que foi marcado mais tarde e... deixa ver que mais... hum...já tinha dito que é patrocinado pela igreja? ... e ainda ... não sei se já tinha referido: é patrocinado pela igreja… bem, é mesmo só isso: é patrocinado pela Igreja e FOI MARCADO DEPOIS DO MEU!!!!!!!

Quem é que a Câmara Municipal vai prejudicar???
Tenta adivinhar...
(rufar de tambores)
O palhaço do Tochas, porque mesmo que os compromissos sejam anteriores e tenham sido confirmados, ele é somente um palhaço, ninguém se vai importar.
Se ele ficar triste com esta falta de respeito, azar, porque como a Câmara Municipal de Pombal quer ir para o céu, não há nada como começar com a cerimónia do beija pés (e fazem eles muito bem, que eu como comediante tenho as chamas do inferno à espera).

Até há quem diga que a comédia é a obra do diabo...

Se calhar começou uma nova cruzada.
Onde eu como artista de rua e comediante tenho que estar preparado para a guerra que aí vem.

Num país que se quer moderno, mas onde estamos a voltar ao FADO, FUTEBOL E FÁTIMA, acho que começo essa guerra sem munições e com um exército de uma só pessoa.

Como não sou suicida, e usando uma expressão do outro lado:
Acho que vou ter que começar a pregar noutra freguesia.
(Reparaste do tom melodramático destes últimos parágrafos?? É da tristeza que me vai na alma).

Felizmente este é um mundo grande e ainda há salas que gostam de receber o meu trabalho, pena que tal não aconteça em Pombal.

Eu ainda tenho esperança, que um dia, os compromissos assumidos anteriormente sejam cumpridos, mesmo que tal não seja a política da Câmara Municipal de Pombal, pode ser que venha a ser de outras.
Porque a esperança é a última coisa a morrer.

Hum... Depois deste desabafo acho que para mim em termos de espectáculos, Pombal fica fora do meu mapa.
(o meu pai até me disse: "Para esses &%#&$$#&%$&%$&#$”&%# nunca mais!!!!!"  ... ele não disse em palavras... mas tenho a certeza que pensou).

Por muito que eles marquem sei lá se depois não lhes surge outra coisa "melhor".

Eu fiquei muito triste e senti que não houve o mínimo de respeito por mim, pelo meu trabalho e pelas pessoas que foram aos meus espectáculos em Pombal e que queriam ir a este.

Mas por outro lado, assim há mais gente em Pombal a ir para o céu."

publicado por esquisito às 14:37

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