No outro dia fiz uma viagem, essencialmente em autoestrada, em que eu levei o meu carro, e vinha uma amiga minha para o mesmo local, no seu carro (teve mesmo que ser).
Ora ela, não sei se por ideologia ou não, não é grande fã da faixa da direita, especialmente quando há mais do que 2 faixas... Facto extensível a imensa gente, mas que me irrita profundamente, por deturpar o objectivo para que existem várias faixas de rodagem, atrapalhando de uma forma geral, todos os que usam a autoestrada.
Quando chegámos ao destino chamei-lhe a atenção pelo seu gosto da faixa do "meio", e ela não só não concorda com a minha observação, como ainda me critica por voltar à faixa da direita sempre que acabo de ultrapassar um veículo ou um conjunto de veículos, dizendo qualquer coisa do estilo "andavas sempre para a esquerda e para a direita!!" Ora eu fiquei estarrecido...
Consegui conter a minha ira, e respondi-lhe educadamente (não consegui evitar o tom de voz mais "esclarecido" ) que o código da estrada diz claramente que ó obrigatória a utilização da faixa mais à direita (com excepção a manobras de ultrapassagem, divergência de destinos de tráfego e zonas com tráfego muito intenso). E não disse mas devia ter dito, que a atitude dela não só prejudica o a fluidez de tráfego, como é perigosa, porque obriga a múltiplas mudanças de faixa a quem a pretender ultrapassar, ou no caso dos ainda mais impacientes (e irresponsáveis), a ultrapassar pela direita.
Mas de facto fico pasmado com as asneiras que se fazem por aí com a convicção de serem óptimos condutores!! E ainda criticam as pessoas que fazem bem as coisas!!! Como é que é possível???
Custa assim tanto usar piscas, mudar de faixas convenientemente??? Afinal de contas não é preciso levantar o cuzinho do banquinho, tudo o que é preciso está ao alcance das mãos... (ou devia...)
De EmanuelCB a 1 de Agosto de 2007 às 19:06
Era atá-los todos a um pinheiro, pegar-lhes fogo e no fim assar castanhas nas brasas!
Isso era capaz de ser interessante. A curto prazo (durante a fogueira) emitia-se mais CO2, mas a médio/longo prazo emitia-se muito menos. Menos gente a conduzir, a não deixar o trânsito fluir, a gastar electricidade... Se calhar até já cumpríamos Quioto...
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